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Troca-troca de roupas

Uma dica legal para quem está com muitas roupas no armário mas não necessariamente quer vendê-las em um brechó ou simplesmente doá-las é organizar um evento de troca de roupas (clothing swap).

Eu organizei um outro dia aqui em Stanford, junto com algumas amigas e a Peers, que é uma organização que dá suporte e promove a economia colaborativa. A BoBAGS faz parte da comunidade do Peers e foi super legal poder compartilhar com outras pessoas, mesmo que em pequena escala, os benefícios da troca e usar melhor as coisas que a gente tem.

Operação do evento:

– Cada pessoa selecionou 3 peças de roupa ou acessórios usados, porém, em bom estado. Limitamos em três peças pois queríamos que as pessoas fizessem uma espécie de curadoria dentro de seus armários: quais seriam as peças mais bacanas de meu armário que não tenho mais usado mas que podem ser bacanas para outras pessoas?

– Alugamos algumas araras, compramos cabides e etiquetas. Assim que cada pessoa chegasse no evento, ela iria preencher três etiquetas com seu nome e pendurar suas roupas nas araras.

– Peers disponibilizou um sistema online para as pessoas confirmarem presença. Como não queríamos que o evento saísse do nosso controle, optamos por limitar a divulgação somente dentro de um grupo de Stanford.

Quando todo mundo que havia confirmado presença chegou no local, nós começamos o troca-troca. Foi super bacana e fico super feliz quando vejo amigas usando minhas peças e sempre que uso alguma peça garimpada no evento mando uma foto para sua ex-dona 🙂

Outra coisa muito bacana que muitas participantes compartilharam comigo foi que só o processo de olhar para dentro do armário para selecionar peças que não usavam mais, já encontraram muita coisa legal que voltaram a usar mais.

Se você estiver morrendo de vontade de organizar um e precisa de mais dicas, manda e-mail ou deixe uma mensagem.

Algumas fotos do evento na Universidade de Stanford.

Crédito fotos: Anna Konopka

Crédito fotos: Anna Konopka

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Gerenciando Freelancers: ferramentas

Estive procurando uma ferramenta legal para gerenciar freelancers. Já conheço e uso oDesk, PeoplePerHour e TaskRabbits da vida mas a minha necessidade agora é diferente. Já tenho o desenvolvedor da tarefa e preciso de uma ferramenta que me ajude a gerenciar as horas trabalhadas, além de efetuar pagamentos. Os sites que mencionei acima são ótimos para quando você tem determinada tarefa e precisa de alguém para executá-las. Mas e quando você já tem a pessoa e não quer pagar as taxas de 10% que esses sites geralmente cobram?

Bom, fiz minhas pesquisas e mandei um email para o grupo do Stanford Venture Studio, do qual a BoBAGS faz parte, e outros empreendedores passaram algumas indicações: http://www.getharvest.com e http://www.transparentbusiness.com/ (que só faz o “tracking” das horas trabalhadas, mas não possui integração com gateway de pagamento) e nas minhas pesquisas encontrei o freshbooks e o http://www.paymo.biz/.

Resolvi testar o Freshbooks. Funcionou até certo ponto e ainda estou testando para ver se resolve o meu problema. Compartilho alguns comentários que talvez possam ajudar outros empreendedores:

Pontos Positivos Freshbooks

  • Integra-se a vários Payment Gateways. Eu optei pelo Paypal.
  • Não cobra comissão.
  • Atendimento é 100%: tivemos alguns problemas de configuração e os emails eram respondidos em menos de 20 minutos. Além das respostas, todos os emails vinham com os problemas solucionados.
  • Ah, achei bem simpático o fato de que dá para personalizar a página com a logo e cores da marca. Fica mais bonitinho!

Pontos Negativos Freshbooks

  • Não tem o mesmo sistema de “tracking” do Elancers e do oDesk, por exemplo, que gera “screenshots” das páginas para que quem está contratando possa acompanhar o trabalho do freelancer.
  • Questão legal: a comunicação desses outros sites mencionados dá um pouco mais de segurança e me parece mais clara quanto a relações trabalhistas e de propriedade intelectual.

Ainda não testei os outros serviços. Já naveguei pelos sites e estou recebendo newsletters. Se não der muito certo com o Freshbooks, vou testar algum desses outros. Dicas são bem-vindas!

 

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Boas ideias!

Com o crescimento da economia colaborativa, o mundo todo começa a refletir sobre os prós e contras do consumo desenfreado e sobre os efeitos colaterais que ele provoca nas pessoas. As campanhas de marketing preocupam-se com metas de vendas e não com o efeito que aquela determinada aquisição vai desencadear em cada um. Angústia, ansiedade, falta de espaço….Bom, isso não é problema de quem vendeu, mas de quem comprou!

O novo mantra é “posse, em última instância”.

Dois exemplos interessantes (o primeiro divulgado no “Shareable”) mostram como em diversas partes do globo as pessoas estão propondo soluções que podemos replicar em nossos países.

– Em Paris, designers da Ecole National Superieure des Arts Décoratives desenvolveram o Logement Intergénérations ou algo como Alojamento Intergeracional. A ideia é criar uma forma de unir estudantes que não possuem recursos financeiros suficientes para alugar um apartamento na cidade grande e pessoas de idade que moram sozinhas.

O processo de criação dessa dupla requer um entendimento de que suas expectativas e hábitos individuais sejam compatíveis. O time de designers elaborou cartões que propõem graficamente questões importantes, como: níveis de arrumação, fumo, presença de convidados, aniversários, feriados etc.

É claro que muitos outros fatores precisam ser levados em consideração, mas a proposta de organizar os espaços urbanos através de relações humanas é um excelente caminho.

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– Um outro exemplo muito bacana é o da empresa Sidecar. Ainda não existe no Brasil, mas trata-se, resumidamente, de um aplicativo para smartphones “facilitador” da carona, conectando pessoas que seguiriam o mesmo itinerário de carro.

Por questões de segurança, a empresa checa todos os motoristas antes da finalização do cadastro. Além disso, o sistema permite que o usuário pontue e compartilhe detalhes da corrida em tempo real. Tudo isso monitorado por GPS.

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Quem está movimentando a “Economia Colaborativa”?

We’re moving from a world where we’re organized around ownership to one organized around access to assets. Lisa Gansky

Para quem quiser conhecer e acompanhar o trabalho de organizações que promovem a “sharing economy” pelo mudo, recomendo pesquisar sobre a OuiShare, The People Who Share, Shareable e Peers.

Tive a oportunidade de conhecer o time dessa última, Peers, no pequeno evento pré-lançamento que eles fizeram em San Francisco, junto com o AirBnB.

Trata-se de uma organização “grassroots” que tem por objetivo desenvolver, dar suporte e fomentar a economia colaborativa no mundo. Nesse primeiro encontro, fundadores e colaboradores de empresas como SideCar, Farmigo, Yerdle, AirBnB, Zaarly e BoBAGS apresentaram sugestões para a estratégia de promoção do Peers. Além disso, ideias foram trocadas e formatos de parceria entre os negócios foram discutidos. Sempre tendo a economia colaborativa como pano de fundo e pensando como podemos adicionar mais valor as nossas vidas e aos nossos processos através das trocas.

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O vídeo de divulgação da primeira campanha do Peers foi exibido nesse encontro. Você já pode conferir clicando no link abaixo.

http://www.youtube.com/watch?v=UzdSKHA-FvI#action=share

Em breve falarei mais sobre essas organizações (especialmente a Peers), o que estão fazendo localmente e globalmente e como podemos participar.

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A Arte do Uso

Compartilho aqui uma iniciativa bem bacana do Projeto “Local Wisdom”, que explora o que eles chamam de “craft of use” ou algo como a “arte do uso”.

A criação “um vestido, três gerações” acompanha e expõe visualmente (e de forma muito simpática) histórias de pessoas que compartilham roupas. O trabalho que inclui fotografias e histórias.

a arte do uso

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