Com o crescimento da economia colaborativa, o mundo todo começa a refletir sobre os prós e contras do consumo desenfreado e sobre os efeitos colaterais que ele provoca nas pessoas. As campanhas de marketing preocupam-se com metas de vendas e não com o efeito que aquela determinada aquisição vai desencadear em cada um. Angústia, ansiedade, falta de espaço….Bom, isso não é problema de quem vendeu, mas de quem comprou!
O novo mantra é “posse, em última instância”.
Dois exemplos interessantes (o primeiro divulgado no “Shareable”) mostram como em diversas partes do globo as pessoas estão propondo soluções que podemos replicar em nossos países.
– Em Paris, designers da Ecole National Superieure des Arts Décoratives desenvolveram o Logement Intergénérations ou algo como Alojamento Intergeracional. A ideia é criar uma forma de unir estudantes que não possuem recursos financeiros suficientes para alugar um apartamento na cidade grande e pessoas de idade que moram sozinhas.
O processo de criação dessa dupla requer um entendimento de que suas expectativas e hábitos individuais sejam compatíveis. O time de designers elaborou cartões que propõem graficamente questões importantes, como: níveis de arrumação, fumo, presença de convidados, aniversários, feriados etc.
É claro que muitos outros fatores precisam ser levados em consideração, mas a proposta de organizar os espaços urbanos através de relações humanas é um excelente caminho.
– Um outro exemplo muito bacana é o da empresa Sidecar. Ainda não existe no Brasil, mas trata-se, resumidamente, de um aplicativo para smartphones “facilitador” da carona, conectando pessoas que seguiriam o mesmo itinerário de carro.
Por questões de segurança, a empresa checa todos os motoristas antes da finalização do cadastro. Além disso, o sistema permite que o usuário pontue e compartilhe detalhes da corrida em tempo real. Tudo isso monitorado por GPS.






